Chamou atenção de todo o Brasil o fato de um adolescente de 12
anos ter matado um homem em Criciúma. O motivo: roubo de um vídeo game.
A notícia repercutiu nacionalmente após ser noticiada no site
G1. A maioria das manifestações é de repudio ao adolescente. E assim surgem questionamentos ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) por não aplicar penas severas. Ou
por desconhecimento do ECA, alegam que o Estatuto não prevê punição aos “menores”, como são assim pejorativamente chamados.
Em tempos de eleições podemos nos perguntar, quais propostas
foram realmente discutidas em favor das crianças, adolescentes e jovens? Os representantes
dos poderes executivos e legislativos escutam os anseios dos jovens?
Quando se fala em Juventude a primeira proposta é de “Lazer”.
Desta forma, se pensa o jovem como um ser bestializado e alienado, em que a sua única
ocupação é o lazer.
Quando se fala em política para juventude, deve se fala em “saúde,
emprego, educação, infraestrutura, lazer, cultura, esporte...” e assim por
diante.
Sem querer inocentar os que cometem crimes. Mas a culpa é realmente
dos Jovens? Ou é mais fácil culpar alguém e tirar a responsabilidade da falta
de políticas publicas que atendam com dignidade a todos.
Aos futuros governantes, fica uma pergunta Cocal do Sul terá um conselho
municipal de juventudes?
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