por Rodrigo Szymanski
“Não estamos em um lugar de tristeza, aqui é um lugar de saudade”, assim definiu o padre Eloir Borges no início da celebração campal de finados, realizada no cemitério municipal.
“Não estamos em um lugar de tristeza, aqui é um lugar de saudade”, assim definiu o padre Eloir Borges no início da celebração campal de finados, realizada no cemitério municipal.
Centenas de pessoas participaram da celebração no fim da tarde de ontem (2/11). Durante todo o dia pessoas visitavam os túmulos de seus entes queridos. Muitas flores e velas enfeitavam os túmulos, lembrando aqueles que já não estão juntos de nós.
Para dona Maria do Carmo é necessário visitar o cemitério pois “aqui estão às pessoas que amamos, mesmo sabendo que elas não estão presentes, mas é confortante lembrar e rezar por aqueles que viveram juntos conosco. Meus pais estão aqui, costumo vir para matar a saudade e acender velas”.
Já para religiosa das irmãs adoradoras da misericórdia “a igreja gosta de relembrar as almas e rezar por elas, principalmente as almas do purgatório. Rezar por aqueles que já partiram é estar em comunhão com aquele que já partiram e os que ainda aqui estão” conclui a irmã Tereza das Chagas.
Não somente para os católicos, mas todas as religiões guardam reflexões e teologias sobre o sentido da morte. A morte que não é o fim, mas para religiões é o início da vida eterna. Todo cristão guarda o sentido da ressurreição que esta acima da morte.
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