por Guilherme Fabro
Estava conversando com alguns amigos sábado sobre a qualidade da música atualmente, sobre as bandas que tocam nas rádios e fiquei meio assustado com o fato de a maioria dizer que não existe mais música boa e não conheciam nenhuma banda nova realmente boa.
Concordo que o nível das bandas que tocam nas rádios não é grande. Pagode e sertanejo dominam praticamente todas as frequências, mas dizer que não existe música boa é algo completamente diferente. E para provar isso hoje indico duas bandas que conheci em dezembro e lançaram dois dos melhores CDs do ano.
Alabama Shakes é uma banda norte-americana de rock formada em Athens, Alabama, em 2009. O grupo é composto pela vocalista Brittany Howard, Heath Fogg(guitarrista), Zac Cockrell (baixista) e o baterista Steve Johnson. O grupo recebeu três nomeações para os Grammy Awards 2013, uma para melhor Artista Novo, um para melhor Performance de Rock, por " Hold On ", e um para o pacote de melhor Gravação, com seu primeiro álbum, Boys & Girls.
Estava conversando com alguns amigos sábado sobre a qualidade da música atualmente, sobre as bandas que tocam nas rádios e fiquei meio assustado com o fato de a maioria dizer que não existe mais música boa e não conheciam nenhuma banda nova realmente boa.
Concordo que o nível das bandas que tocam nas rádios não é grande. Pagode e sertanejo dominam praticamente todas as frequências, mas dizer que não existe música boa é algo completamente diferente. E para provar isso hoje indico duas bandas que conheci em dezembro e lançaram dois dos melhores CDs do ano.
Alabama Shakes é uma banda norte-americana de rock formada em Athens, Alabama, em 2009. O grupo é composto pela vocalista Brittany Howard, Heath Fogg(guitarrista), Zac Cockrell (baixista) e o baterista Steve Johnson. O grupo recebeu três nomeações para os Grammy Awards 2013, uma para melhor Artista Novo, um para melhor Performance de Rock, por " Hold On ", e um para o pacote de melhor Gravação, com seu primeiro álbum, Boys & Girls.
Alabama Shakes tem uma pegada meio blues, que não é revolucionaria mas é inovadora por conseguir fazer um CD de blues com alta qualidade voltado ao pop. E como disse palavras de José Norberto Flesch, um dos maiores jornalistas musicais atualmente - “Você ouve Hold On e já fica na dúvida se não deve colocar em primeiro lugar na prateleira, para ouvir de novo logo mais. Daí vem Rise to the Sun e você tem certeza que deve fazer isso“.
Torche segue o caminho contrário, formado em Miami, em 2004, é um dos nomes mais interessantes do heavy metal norte-americano. Executando um som que se equilibra entre o sludge e o stoner. Harmonicraft, terceiro disco dos caras, é uma usina de riffs impressionantes, mas com uma onipresente doçura em suas composições. Esqueça as classificações do metal, o importante é que com Harmonslaugh, Torche lança um álbum de rock cru/clássico, que com certeza está nos melhores do ano.
“O Torche é divertido e ao mesmo tempo sombrio, extremamente pesado e melodicamente pop. Opostos teoricamente distantes se aproximam na música do grupo, construindo uma sonoridade originalíssima, forte e muito cativante” – palavras de Ricardo Seelig, editor do http://www.collectorsroom.com.br, um dos melhores sites de música do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
As manifestações aqui expressas são de cunho pessoal, ficando a responsabilidade do mesmo ao cidadão, que tem total liberdade de expressão.
Todos os comentários serão postados, desde que não contenham ofensas pessoais.