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sexta-feira, 15 de março de 2013

Comunidade e poder público debatem prostituição


por Rodrigo Szymanski

Foi realizada durante a tarde de hoje (15/3) a segunda reunião para debater a questão da prostituição na rodovia SC-108 (ainda conhecida como SC-446). O encontro contou com representantes da comunidade em geral e representantes das secretarias municipais, policias Militar, Rodoviária e Civil, Igreja Católica, representante do DETER e assessoria do deputado Dóia Guglielmi, advogado Giovanni Dagostin. Houve uma intensa participação da comunidade e de moradores e representantes das entidades em torno de resolver os problemas.

A abertura foi realizada pelo prefeito municipal Ademir Maganin, lembrando que esta era a segunda reunião para debater o assunto da prostituição na rodovia, que liga Cocal a Criciúma. Foi lembradas as famílias e moradores, que se sentem persuadidos a não utilizarem as paradas de ônibus por constrangimento.

“Existe uma lei em tramitação para regulamentar a questão da prostituição como profissão” lembrou Dagostin, que destacou que esta questão de mercantilização do sexo ser algo comum. “Não é possível punir quem comete o ato de se prostituir, mas é possível punir quem usufrui dos serviços de prostituição”. Dagostin lembrou que em Içara ocorreu uma reunião no mesmo sentido de debater a prostituição nas rodovias. E tiveram algumas determinações como: mudança de pontos de ônibus, conscientização, abordagem das “meninas” e instalação de câmeras de segurança.

Sobre a câmera de segurança, será pensado nas vária possibilidades e consequências. Ficou acordado que a Prefeitura irá realizar um trabalho com a Secretaria de Assistência Social, de abordagem e conscientização com a comunidade e as prostitutas. Outra medida é a espera dos acordos para implantação de câmaras de seguranças, que segundo o responsável pela Polícia Civil, Evandro “As câmeras ajudariam na segurança do local também. É em vias publica, então é permitida a imagem”.

Em torno dos debates, foi destaco a preocupação com a violação de direitos, tanto das crianças e adolescentes, que utilizam as paradas para ir até a escola e podem ser persuadidos. E mesmo a violação das mulheres, que se prostituem e são as condições de vida destas.

É necessário que a comunidade e o poder público tomem medidas de não somente trocar o local de prostituição, mas de agir em relação ao processo de politicas públicas para estas mulheres.







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