por Rodrigo Szymanski
Esta semana lamentavelmente os direitos humanos no Brasil sofreram uma apunhalada pelas costas. Em uma jogada política, na qual o que conta são as comissões com orçamentos elevados e assim disputa de poder, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal elegeu como presidente o pastor e deputado Federal Marcos Feliciano (PSC-SP), declaradamente racista e homofóbico.
O pastor da Assembleia de Deus, na Catedral do Avivamento (SP), em 2011, criou polêmicas em publicação no seu Twitter sobre os africanos: "Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome...”. Infelizmente, uma visão fundamentalista da Bíblia. Também teve denúncias por opiniões homofóbicas, chamando a Aids de câncer gay. Hoje sabe-se que todos estão em grupos de risco do vírus da Aids, como afirmou o médico de Cocal, Pedro, no final do ano em entrevista a este blog.
É inadmissível que alguém, de cunho religioso fundamentalista, com processos por estelionato e homofobia no STF, assuma a Comissão das minorias e da defesa dos direitos humanos. Historicamente esta comissão era presidida por deputados com afinidade e militância nos temas de direitos humanos.
O ex-presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), repudiou e abandonou o plenário em ato que foi seguido por parlamentares do PT e do PSOL. “A Comissão de Direitos Humanos se transformou em um curral de fundamentalistas. Não posso aceitar isso, pela importância que essa comissão tem para a sociedade brasileira, especialmente para os segmentos mais excluídos e discriminados”, protestou Dutra, criticando e chamando aquela decisão de uma ditadura: “Me retiro nesse momento em nome do PT e me retiro em meio a uma ditadura que foi estabelecida aqui".
Esta semana lamentavelmente os direitos humanos no Brasil sofreram uma apunhalada pelas costas. Em uma jogada política, na qual o que conta são as comissões com orçamentos elevados e assim disputa de poder, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal elegeu como presidente o pastor e deputado Federal Marcos Feliciano (PSC-SP), declaradamente racista e homofóbico.
O pastor da Assembleia de Deus, na Catedral do Avivamento (SP), em 2011, criou polêmicas em publicação no seu Twitter sobre os africanos: "Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome...”. Infelizmente, uma visão fundamentalista da Bíblia. Também teve denúncias por opiniões homofóbicas, chamando a Aids de câncer gay. Hoje sabe-se que todos estão em grupos de risco do vírus da Aids, como afirmou o médico de Cocal, Pedro, no final do ano em entrevista a este blog.
É inadmissível que alguém, de cunho religioso fundamentalista, com processos por estelionato e homofobia no STF, assuma a Comissão das minorias e da defesa dos direitos humanos. Historicamente esta comissão era presidida por deputados com afinidade e militância nos temas de direitos humanos.
O ex-presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), repudiou e abandonou o plenário em ato que foi seguido por parlamentares do PT e do PSOL. “A Comissão de Direitos Humanos se transformou em um curral de fundamentalistas. Não posso aceitar isso, pela importância que essa comissão tem para a sociedade brasileira, especialmente para os segmentos mais excluídos e discriminados”, protestou Dutra, criticando e chamando aquela decisão de uma ditadura: “Me retiro nesse momento em nome do PT e me retiro em meio a uma ditadura que foi estabelecida aqui".
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