por Rodrigo Szymanski
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Tribuna movimentada nesta última sessão do Legislativo. Dois vereadores usufruíram do seu direito de falar e assim trazer os assuntos referentes a cidade.
A primeira a usar o espaço foi a vereadora Angela Maria Mendes Anjo (PPS). Ela falou sobre a ONG da qual é a presidente, a “Patas e Pegadas”, da importância do trabalho com os animais de ruas e das parcerias que serão firmadas com prefeituras e outras organizações. A ONG tem como meta de até o fim do ano de castrar 50 fêmeas. Segundo a vereadora elas se tornam um problema quando estão no cio. O problema de animais de ruas não é “privilégio” da nossa cidade, mas é necessário se criar meios de retirar os animais de rua. A ONG já possui CNPJ, estão organizando logomarcas e preparando futuramente atividades e ações para buscar recursos e fazer doação de animais.
O vereador e presidente do legislativo Volnei Da Silva (PSD) trouxe um leque maior de assuntos. Iniciou com o projeto que nomeia mais um assessor como cargo de confiança da Prefeitura para o Procon. O vereador se colocou contra e admitiu que não está convencido que é necessário criar esta função. Lembrou que hoje a Prefeitura tem 37 cargos de confiança e com esta vaga iria para 38. Como alternativa sugeriu que se crie uma vaga efetiva para a vaga. Em sua fala disse “se é para reduzir a folha de pagamento não vamos criar mais uma vaga”.
Outro assunto foi as placas de trânsito, que, segundo o vereador, muitos locais não estão sinalizados e geram acidentes e danos para os munícipes e para o município. O vereador ainda trouxe que existe um funcionário apenas para cuidar das pinturas das placas de trânsito, mas que não está adiantando, pois as placas não estão sendo colocadas.
Incentivou ainda o esporte amador e lembrou do jovem Luan, campeão brasileiro de karate, que vai representar o Brasil no pan-americano na Colômbia. Lembrou que é preciso investir no esporte amador, que muitos dos “pratas da casa” estão participando em outras cidades, porque no município não tem incentivo ao esporte amador.
“Faz parte da função do vereador levar pau na rua”, afirmou o vereador. Isso pelas criticas feita pelas mídias locais e por conversas nas ruas aos vereadores, principalmente ligado ao recesso do Legislativo. O presidente da Câmara esclareceu que os vereadores estiveram trabalhando na Câmara e em um curso de atualização de legislação em Florianópolis. “Vereador não trabalha somente na terça”, finalizou.
O Cocal Comunitário gostaria de esclarecer que nunca declarou que vereador não trabalha e nem tem como intensão “dar pau” nos vereadores. Mas achamos justo a crítica as estruturas políticas, que em nosso entendimento precisa de reformas. E reafirmamos nosso compromisso de única mídia presente todas as sessões legislativas, acompanhando e divulgando o trabalho. Vida pública gera críticas públicas. Passamos por isso diariamente sem sermos vereadores.
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