por Rodrigo Szymanski
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Hoje, dia 22 de setembro, é o Dia Mundial Sem Carro, uma reflexão que nasce das grandes cidades e centros urbanos sobre a importância da mobilidade humana. Hoje o número de carros se tornou “infernal” em momentos de picos. Mesmo em cidades menores, como Cocal do Sul, o trânsito é um tema sempre em pauta, pois se sabe a dificuldade que temos com a rodovia que cruza a cidade...
Podemos analisar os problemas que os carros podem causar, claro que aqui podem dizer “que absurdo, carro é progresso”, mas vejamos os danos causados pelo uso de automóveis são numerosos e atuais: poluição atmosférica e sonora, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, perda de tempo em congestionamentos, acidentes, comprometimento de grande parte da renda das pessoas. Podemos ainda dizer que os carros, em sua maior parte, geram individualismo, as pessoas por grande vezes andam sozinha nos carros.
Mas como se garantir a mobilidade? Primeiro, uma das questões é um transporte público eficiente, de qualidade e público de verdade... Os horários dos ônibus não proporcionam uma mobilidade tranquila, não garantem que as pessoas possam chegam em destinos diversos sem usar de um carro. E o que os poderes públicos fazem para melhorar isso? A resposta é NADA! Não se ouve falar em novas linhas de ônibus baratas e de fácil acesso. Se fala em novas rodovias, ruas, avenidas maiores...
O outro problema é a falta de incentivo e garantia de segurança do uso de bicicletas. Para pequenas distâncias andar de bicicleta é uma ótima opção para novos meios de pensar o trânsito. Sem contar os benefícios que o ciclista terá em saúde e qualidade de vida. Os custos de uma bicicleta é muito menor que de um carro. Mas a infraestrutura é precária para ciclistas. Não existem muitos programas para incentivar e garantir o uso da bike e os motoristas, na maioria das vezes, são hostis aos ciclistas.
Pensemos nisso, menos carro, mais mobilidade, mais saúde, menos stress.
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