por Davi Carrer
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A Polícia Militar de Cocal do Sul divulgou ontem (4/9) um comunicado descrevendo um chamado, referente à ameaça de um vizinho contra o outro, na última sexta-feira (30/8), no Rio Perso. A mensagem no Facebook se destaca pela ameaça que os próprios policiais receberam ao bater na porta da casa do suposto agressor para dialogar. “Neste instante chegou à residência o filho do dono da casa, que começou a ameaçar os policiais de que iria os processar por estarem invadindo sua residência (invasão de domicílio só ocorre quando se adentra à casa não ao pátio da casa) e que sua irmã trabalha no Tribunal de Justiça do Estado”, traz o relato.
E não parou por aí, segundo a mensagem da PM. Pois foi aberto um Boletim de Ocorrência para que os envolvidos fossem esclarecer os fatos. “Em curto lapso temporal aproxima-se dos policiais e do solicitante a pessoa apontada como sendo autor das ameaças e em tom de voz alterado começa a xingar a todos os presentes, principalmente a suposta vítima e em ato contínuo desferiu um soco contra a testa desta pessoa”, informou a mensagem. Por este fato a PM deu voz de prisão em flagrante ao agressor, que resistiu à prisão, sendo com isso, necessário o uso de algemas. E as ameaças continuaram na Polícia Civil de Urussanga...
Confira o comunicado na íntegra:
A guarnição Policial Militar de Cocal do Sul recebeu um chamado na última sexta feira dando conta de uma ameaça contra pessoa com uso de uma faca, na localidade de Rio Perso. No local foi conversado com a suposta vítima que apontou um vizinho com sendo o autor do fato. Os policiais foram até a residência do suposto agressor onde tentou contato batendo à porta e chamando-o. Neste instante chega à residência o filho do dono da casa, que começou a ameaçar os policiais de que iria os processar por estarem invadindo sua residência (invasão de domicílio só ocorre quando se adentra à casa não ao pátio da casa) e que sua irmã trabalha no Tribunal de Justiça do Estado etc.. Não realizado contato com o suposto agressor, pois o mesmo não atendeu, os policiais informaram ao solicitante que iriam preencher um Boletim de Ocorrência e que posteriormente seria envia do à Delegacia De Policia Civil De Cocal Do Sul para posteriormente serem chamados para esclarecer os fatos, momento este que o dito filho do dono da casa deixou o local. Em curto lapso temporal chega aproxima-se dos policiais e do solicitante a pessoa apontada como sendo autor das ameaças e em tom de voz alterado começa a xingar a todos os presentes, principalmente a suposta vítima e em ato contínuo desferiu um soco contra a testa desta pessoa. Diante do fato os policiais deram voz de prisão em flagrante ao agressor que resistiu à prisão, sendo com isso, necessário o uso de algemas. Na delegacia de Polícia Civil de Urussanga, na presença do delegado as ameaças continuaram, assim como foi em todo o trajeto entre o local do fato e a delegacia. Ao presenciar as ameaças o delegado confirmou o flagrante que foi então realizado. O que chama a atenção neste caso supramencionado é que os envolvidos na ocorrência, na qualidade de autores das ameaças, abriram reclamação junto ao comando da Polícia Militar de Urussanga contra a atuação dos policiais, sendo que estes agiram na maior legalidade possível, como afirmaram em seus depoimentos as testemunhas presentes. Parece que pelo fato de terem familiares que trabalham PARA a justiça acham que são imunes a esta justiça por esta condição. É de se admirar que pessoas ainda se valem deste recurso para tentar furtar-se às suas responsabilidades. Não admitem seus erros, usam outras pessoa que nem sequer na ocorrência estão para se livrarem dos rigores que a LEI impõe aos infratores. É uma vergonha até mesmo para a imagem do Tribunal de Justiça Catarinense, pois seu nome foi indevidamente usado com intuito de coagir a atuação policial militar. Mas, a vida segue, os policiais estão cientes da reclamação porém tranquilos quanto ao seu serviço prestado nesta ocorrência, pois pautaram suas ações na legalidade, proporcionalidade, conveniência e normas constitucionais vigentes em nosso ordenamento jurídico. Um abraço, EMERGÊNCIA LIGUE 190.
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