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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Editorial: Executivo & Legislativo e o papel da imprensa

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Karl Marx, o grande pensador, crítico do modelo capitalista, diz que "A imprensa livre é o olhar onipotente do povo, a confiança personalizada do povo nele mesmo”. Ser imprensa que acompanha os fatos e leva ao conhecimento do povo é uma “liturgia”. A palavra liturgia (do grego λειτουργία, "serviço" ou "trabalho público") ou “Liturgia", em grego, formada pelas raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho, ofício) significa serviço ou trabalho público. É servir o povo fazendo com que o povo tenha acesso a informação.

A imprensa, e neste caso falamos da imprensa livre sem as “forças ocultas”, que misteriosamente manipulam as informações de forma sensacionalista e sem princípios éticos para somente possuírem “audiência” e apostar no jogo daqueles que vivem de alianças, que neste caso se rompe ao bel-prazer dos projetos pessoais eleitorais. Aqueles que acreditam que “todo poder emana do povo” não irão intimidar-se.

Não somos responsáveis pelas “cizânias” (desacordos) entre os poderes instituídos. Às reuniões de portas fechadas não nos é dado credencial para noticiarmos. Porém, aquilo que é dito em público, se torna público.

Notificamos a rejeição do Legislativo de um projeto (que autorizava o serviço de utilização de máquinas pelos agricultores em suas propriedades, porém, rejeitado não pelos trabalhos ofertados, mas sim pelo valor da taxa cobrada). Fomos convidados pelo Executivo para uma reunião, que alegou que os vereadores discutiram sobre o que não deveriam e nos entregou uma Errata.

Trecho da nota enviada pelo Executivo: “O Prefeito pediu para que a Câmara de Vereadores autorizasse o serviço de utilização de máquinas pelos agricultores em suas propriedades baseado na Lei nº 1.021 de 2010. Para que este serviço seja feito é obrigada a cobrança de uma taxa. Além disso, a mesma Lei é clara ao afirmar que os valores serão reajustados em janeiro de cada ano pelos índices apurados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Em nenhum momento, o Prefeito fez uma nova tabela ou quer cobrar por preços absurdos, como mencionado...”.

Abrimos espaços para os pedidos de desculpas feito por um único vereador na tribuna assumindo o erro e o desconhecimento do decreto (Lei nº 1.021 de 2010).

Fomos acusados de publicar a “inverdade”, porém, tudo o que fizemos foi notificar ao povo algo que saiu da boca em forma de palavras ou texto do Legislativo e do Executivo. Se existe uma crise e um “desentendimento entre os entendimentos” dos poderes Executivo e Legislativo da cidade, não somos nós, o Cocal Comunitário, responsáveis por esta crise. Mas sim em levar a conhecimento do povo o que ocorre nos dois poderes.

Reafirmamos nosso compromisso com a notícia, com a verdade e com a ética. Todos os lados que se manifestaram foram noticiados no site, tanto da rejeição, da explicação, do “mea Culpa” e da reafirmação do não erro. Não emitimos opinião sobre o projeto em questão, apenas constatamos o que foi fato para quem acompanha a vida política da cidade.

O Cocal Comunitário cumpre seu trabalho como Liturgia para o povo, acesso de informações, ética, e direito de resposta e opinião a todos que se sentem lesados até mesmo quando a “lesão” não é de nossa responsabilidade.

Confira as matérias sobre o assunto:
- Câmara rejeita projeto que previa cobrança abusiva dos colonos
- Executivo corrige manifestações do Legislativo
- Cutucadas #55
- Volnei fala sobre diversas questões por mais de 30 minutos na Tribuna

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