por Juliano Carrer
- cocalcomunitario@gmail.com
O que dizer, do ato de copiar? Porque será que me “contorce a tripas” quando ouço essa palavra? Como educador, que tento ser, me angustia escrever no quadro conteúdos que os alunos devam copiar ao final da “aula”, devido a lenda de que isto é importante para a aprendizagem deles.
Mesmo sem refletir muito, o simples fato de usarmos a expressão “copiar do quadro”, e não reescrever, me faz bloquear esse ato... Basta ver o caderno dos meus educandos... O que tem ali?
Mas deveria ter algo ali? Não nego isso! Mas o que? Nem isso conseguimos pensar direito às vezes... Quem sabe um resumo, algo que eles possam fazer com suas próprias palavras, que possam reescrever com seus próprios olhares. (talvez em cada sala um responsável por lembrar-se do resumo... “Professor, falta 10 minutos, vamos fazer o resumo”, combinar isso no começo do ano).
Julgo extremamente necessário mudarmos hábitos. Ao invés de copiar, que reescrevamos! Inclusive a própria ciência nos dá esse exemplo. Ela não é reprodução. Basta vermos que certa época um cara dizia que o centro do universo era a Terra, e hoje? Nem sabemos ao certo se existe um centro...
A escola deve ser reprodutora das coisas? Seria este o nosso papel? “Ajudar” os educandos a falarem, dizerem, escreverem como todos/as? Lembro até de um comentário sobre uma cena: “Que lindinhos, todos marchando iguaizinhos, isso sim que é 7 de setembro”...
Marchemos, amigos e amigas, cada um do seu jeito, reinventando, reaprendendo, reescrevendo rumo ao novo!
(texto escrito em 15/9/2009)
Marchemos, amigos e amigas, cada um do seu jeito, reinventando, reaprendendo, reescrevendo rumo ao novo!
(texto escrito em 15/9/2009)
Que indireta pra outros sites, nos leitores precisamos de conteúdo, sustança, e não de release.
ResponderExcluirNunca gostei de copiar do quadro, huhuhu, que bom que tem profs que pensam assim.
ResponderExcluir