por Guilherme Fabro
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Comecei alguns projetos em 2014 e entre eles estava voltar com minha coluna no Cocal Comunitário, e aqui estou eu. Passei um grande tempo longe, assisti muitos filmes, tenho muita coisa para compartilhar com vocês, mas que tal começar com um dos filmes mais esperados desse ano?
A Culpa É Das Estrelas, adaptação do livro de John Green, bateu recordes desde o lançamento do trailer, sendo o vídeo mais assistido no youtube. O livro conta história de dois adolescentes que se conhecem em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos, que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters (Gus), de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Bem, resumidamente seria isso, um filme cheio de clichê feito para você chorar né?? Certo e errado. Sim, o filme tem clichês e, principalmente, sim, você terá vontade de chorar em vários momentos do filme, mas não, o filme é muito maior que a sinopse.
Gus é um personagem incrível, daqueles que você quer ser amigo e sair para beber (e isso diz muito) e Hazel mesmo em sua condição é uma pessoa real (por favor, entenda isso da melhor forma). Escutei uma frase e gostei: “não importa a situação, não podemos deixar a doença nos definir”. Não foi no filme que escutei isso, mas define bem a mensagem que ele passa. Câncer é sim uma barra pesada, as fezes o final pode não ser o “felizes para sempre”, mas não importa, a gente não pode se abater.
O filme tem um bom roteiro, que adapta fielmente o livro e talvez esse seja o maior acerto no roteiro. Mexer e modificar algo em um livro tão popular poderia não agradar. As atuações estão excelente, você sente o peso dos dramas que ambos passam, mas, para mim, a grande qualidade do filme está na leveza. Sim, leveza, mesmo com um tema delicado o filme é bem humorado e talvez isso que tenha feito o filme ser maior que os clichês.
Fica a indicação, o filme é muito bom, mas caso você ache ele infantil por usar adolescentes, assista o filme 50%, com Joseph Gordon-Levitt (que eu já comentei aqui) que aborda temas parecidos.
Muito bom Guilherme, que nos traga muitas novidades este ano! vlw. Sucesso.
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