por Guilherme Fabro
Publicado pela primeira vez em 1962 e imortalizado nove anos depois pelo filme de Stanley Kubrick, Laranja Mecânica não só está entre os clássicos eternos da ficção como representa um marco na cultura pop do século 20. Meio século depois, a perturbadora história de Alex continua fascinando, e desconcertando leitores mundo afora.
Para comemorar os 50 de sua publicação a Editora Aleph preparou um lançamento especial em capa dura e impressa em duas cores (preto e laranja), que inclui os seguintes extras:
*Ilustrações exclusivas de Angeli, Dave McKean e Oscar Grillo;
*Trechos do livro restaurados pelo editor inglês;
*Artigos e ensaios escritos pelo autor, inéditos em língua portuguesa;
*Uma entrevista inédita com Anthony Burgess, que explica, por exemplo, porque ele escreveu o livro e a peça de teatro, enquanto outra parte da entrevista conta o que ele achou do filme;
*Reprodução de seis páginas do manuscrito original, com anotações e ilustrações do autor;
*Notas culturais do editor (como a que segue);
“Página 12: Elvis Presley: Burgess escreveu na margem do manuscrito original: ‘Esse nome será conhecido quando o livro sair?’ Elvis e Beatles representavam tudo o que o autor odiava na música pop e na cultura adolescente”
Publicado pela primeira vez em 1962 e imortalizado nove anos depois pelo filme de Stanley Kubrick, Laranja Mecânica não só está entre os clássicos eternos da ficção como representa um marco na cultura pop do século 20. Meio século depois, a perturbadora história de Alex continua fascinando, e desconcertando leitores mundo afora.
Para comemorar os 50 de sua publicação a Editora Aleph preparou um lançamento especial em capa dura e impressa em duas cores (preto e laranja), que inclui os seguintes extras:
*Ilustrações exclusivas de Angeli, Dave McKean e Oscar Grillo;
*Trechos do livro restaurados pelo editor inglês;
*Artigos e ensaios escritos pelo autor, inéditos em língua portuguesa;
*Uma entrevista inédita com Anthony Burgess, que explica, por exemplo, porque ele escreveu o livro e a peça de teatro, enquanto outra parte da entrevista conta o que ele achou do filme;
*Reprodução de seis páginas do manuscrito original, com anotações e ilustrações do autor;
*Notas culturais do editor (como a que segue);
“Página 12: Elvis Presley: Burgess escreveu na margem do manuscrito original: ‘Esse nome será conhecido quando o livro sair?’ Elvis e Beatles representavam tudo o que o autor odiava na música pop e na cultura adolescente”
Ambientado em uma Inglaterra em um futuro indeterminado, o livro mostra a vida de Alex DeLarge, um jovem cujos gostos variam de música clássica (Beethoven) a estupro e ultraviolência. Ele é o líder de uma gang, aos quais se refere como "druguis" (palavra originária do russo Drug - amigo). Alex narra a maioria do filme em "Nadsat", um idioma que mistura o russo, o inglês e o cockney (por exemplo, rozzer é polícia, drugo é amigo, chavalco é homem, moloko é leite).
Alex é capturado durante um assalto e sentenciado a 14 anos de prisão. Depois de ter cumprido dois anos de prisão, ele é liberado na condição de se submeter ao tratamento Ludovico, uma terapia experimental de aversão, desenvolvida pelo governo como estratégia para deter o crime na sociedade. O tratamento consiste em presenciar formas extremas de violência sob a influência de um novo soro, como ver um filme muito violento. Alex é incapaz de parar de assistir, pois seus olhos estão presos por um par de ganchos. Também é drogado antes de ver os filmes para que associe as ações violentas com a dor que estas lhe provocam.
O tratamento o torna incapaz de qualquer ato de violência (nem mesmo em defesa própria), bem como de tocar uma mulher nua. Como efeito secundário também não consegue ouvir a 9ª Sinfonia de Beethoven, que era sua peça favorita.
Bom, o resto é melhor que você descubra lendo. Laranja Mecânica é sem dúvida um dos maiores romances já escritos. É incrível pensar que ele foi escrito em 1962 e continua tão cheio de significado. Como indicação paralela, por favor, assista o filme Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick. Se o livro é um super clássico da literatura, o filme é um super clássico do cinema.
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