segunda-feira, 15 de abril de 2013

Editorial 15.4.13


É comum nos dias de hoje falarmos da importância do meio ambiente. Mas até que ponto somos capazes de fazer valer o que falamos e defendemos? Quando a prevenção envolve trabalho ou gastos muitos preferem se omitir, seja pela ligação direta do esgoto com o rio, ficar com um papel de bala na mão até achar uma lixeira ou a empresa que solta poluentes no ar.

Há cerca de 20 anos atrás os pais, orientados pela sociedade, já discursavam da importância de cuidar do meio ambiente. Uma criança aprendia que era “feio” jogar papel de bala no chão. E, na maioria das vezes, não jogavam, mas também não ficavam com o papel de bala na mão. O que faziam? Tente lembrar... Ou davam para um adulto próximo ou jogavam em algum lugar, menos no chão, podendo ser no bueiro ou no terreno do vizinho.

Tudo isso porque aprendiam que era “feio” jogar no chão. Hoje é diferente, pois desde pequenos as pessoas aprendem as consequências de jogar o papel de bala no chão, da demora em que o material se deteriora, dos males que faz ao solo e animais e até mesmo de que as enchentes podem ser amenizadas se não jogarmos lixo na rua.

Infelizmente, nos dias de hoje, o pior exemplo são daqueles que deveriam ser os melhores: os adultos. As crianças dão um show em consciência. Já os adultos... Pensam que “só um papel não faz diferença”, mas faz! Somos mais de 6 bilhões de pessoas, se cada um tiver essa ideia individualista, vai faltar lugar...

O exemplo precisa ser do adulto!
Quando é a criança que diz para o pai que é “feio” joga papel no chão, algo está muito errado...

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