por Rodrigo Szymanski
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Pela primeira vez no ano os vereadores de Cocal do Sul ficaram de pé durante a votação de um projeto de lei. O gesto significa que, de forma inédita nesse mandato do Legislativo, um projeto foi reprovado, e ainda por unanimidade. Para proporcionar tal feito os vereadores ponderaram que estão ali para legislar em favor do povo de Cocal do Sul. A sessão desta última terça-feira (27/8) também contou com o uso da tribuna pelos vereadores Angela Maria Mendes Anjo (PPS) e Luiz Henrique de Bittencourt (PP) (matéria na sexta-feira).
No decorrer da sessão os vereadores aceitaram e aprovaram a mudança no projeto que criava um novo cargo de confiança na prefeitura. Segundo o vereador Volnei Da Silva (PSD), que já havia dado “pau”, o projeto foi aprovado, pois foi achado um “meio-termo”, o vereador Henrique explicou as mudanças e disse que o cargo criado para o Procon tem um salário de R$ 1.255,00, explicando que para ser aprovado o prefeito aceitou que se extinguisse um cargo de confiança, que não está ocupado. Hoje a prefeitura possui 44 cargos comissionados criados e são ocupados 26. Segundo o vereador Sidney Duarte de Oliveira (PSDB) é importante a mudança, pois extingue um cargo com um valor maior e mantem o mesmo número de cargos, e com uma diminuição nas folhas de pagamento, pois o cargo extinto tinha um valor de R$ 2.200,00. A vereadora Angela fez menção de que o funcionário será da área do direito e com perfis técnicos.
Projeto rejeitado
“Os favoráveis permaneçam como estão, os contrários se manifestem”. Esta frase tão popular nas sessões foi rompida pelos vereadores, pois todos se manifestarem (ficaram de pé). O projeto rejeitado era o mesmo que o vereador Volnei, da situação, tinha se manifestado contra nas sessões passadas. Os advogados da Prefeitura não receberão honorários pelos serviços prestados. Segundo os vereadores, os advogados já recebem para cumprir aquele trabalho. Deram sugestões de que este dinheiro então seja usado para formação dos advogados ou investir em outras áreas carentes de verba. A Prefeitura poderia ter retirado o projeto, porém, mesmo sabendo que seria rejeitado, não o fez, mas isso não abala a relação Executiva X Legislativo.
Também legislaram sobre os terrenos da Área Industrial, aprovando que o prefeito remanejasse os lotes ainda existentes, pois muitos foram “doados” e não construíram ainda...E com isso mais três nova empresas abrem suas portas em Cocal, oferendo empregos. Mas os lotes estão esgotados. Cocal precisa urgente de uma nova área industrial, a 3.
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