por Davi Carrer
- cocalcomunitario@gmail.com
Para dar as costas a violência contra a mulher a cidade de Cocal do Sul se engajou na última segunda-feira (25/11) no Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. A equipe do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) se mobilizou para uma ação de conscientização e as mulheres se vestiram com a camisa, que trazia nas suas costas os dizeres “Quem bate na mulher machuca a família inteira. Disque 180”.
“Os índices estão ainda muito mascarados no município por causa da ausência de denúncia. Por medo, vergonha e ameaças essa realidade nos dificulta a realizar um trabalho mais preciso e, muitos casos, nem sempre são encaminhados até o CREAS. Nós queremos nos colocar a disposição e dizer que em Cocal existe esse acompanhamento e esse serviço oferecido às vitimas de violência”, comentou a psicóloga Luciana Gerônimo.
Cerca de 10 mulheres morrem diariamente no país por causa da violência. Segundo o responsável pela Delegacia de Polícia do município, Evandro Rodrigues, 78 boletins de ocorrência foram registrados em 2013, fora aqueles feitos em outras delegacias. Em 2012 foram 115. “A maioria dos casos são referentes à agressão física e ameaças. O acusado paga fiança e é liberado”, explicou Rodrigues.
CREAS
“O CREAS atende vitimas de violação de direitos. O atendimento é feito por uma equipe especializada, desenvolvendo atividades de intervenção individualizada e em grupo, focando a superação da violência vivida, trabalhando sua autoestima”, informou Luciana.
A agressão contra a mulher pode acontecer de várias maneiras. A violência pode ser não só a agressão física, mas psicológica, moral e sexual. Essas agressões podem reduzir a autoestima e fazer com que estas mulheres se sintam até mesmo desprezíveis, interferindo na rotina de vida e no exercício da cidadania delas.
Origem da data
O dia 25 de novembro de 1960 ficou conhecido mundialmente pelo maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país, foram perseguidas e diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas. A partir daí, 25 de novembro passou a ser uma data de grande importância, principalmente para aquelas que sofrem ou já sofreram violência. Muitos avanços ocorreram da década de 60 do Século XX até hoje. A Lei 11.340/06, Lei Maria da Penha, é um dos resultados da luta de mulheres que sofrem violência em busca de ampliar os mecanismos de proteção das vítimas e permitir a prisão em flagrante do agressor.
Denuncie
Exija seus direitos, ligue: 180
Delegacia: 3447-0465
CREAS de Cocal do Sul: 3447-2119
(Colaboração: Maria Luiza Da Rolt – Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Cocal do Sul)
Para dar as costas a violência contra a mulher a cidade de Cocal do Sul se engajou na última segunda-feira (25/11) no Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. A equipe do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) se mobilizou para uma ação de conscientização e as mulheres se vestiram com a camisa, que trazia nas suas costas os dizeres “Quem bate na mulher machuca a família inteira. Disque 180”.
“Os índices estão ainda muito mascarados no município por causa da ausência de denúncia. Por medo, vergonha e ameaças essa realidade nos dificulta a realizar um trabalho mais preciso e, muitos casos, nem sempre são encaminhados até o CREAS. Nós queremos nos colocar a disposição e dizer que em Cocal existe esse acompanhamento e esse serviço oferecido às vitimas de violência”, comentou a psicóloga Luciana Gerônimo.
Cerca de 10 mulheres morrem diariamente no país por causa da violência. Segundo o responsável pela Delegacia de Polícia do município, Evandro Rodrigues, 78 boletins de ocorrência foram registrados em 2013, fora aqueles feitos em outras delegacias. Em 2012 foram 115. “A maioria dos casos são referentes à agressão física e ameaças. O acusado paga fiança e é liberado”, explicou Rodrigues.
CREAS
“O CREAS atende vitimas de violação de direitos. O atendimento é feito por uma equipe especializada, desenvolvendo atividades de intervenção individualizada e em grupo, focando a superação da violência vivida, trabalhando sua autoestima”, informou Luciana.
A agressão contra a mulher pode acontecer de várias maneiras. A violência pode ser não só a agressão física, mas psicológica, moral e sexual. Essas agressões podem reduzir a autoestima e fazer com que estas mulheres se sintam até mesmo desprezíveis, interferindo na rotina de vida e no exercício da cidadania delas.
Origem da data
O dia 25 de novembro de 1960 ficou conhecido mundialmente pelo maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país, foram perseguidas e diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas. A partir daí, 25 de novembro passou a ser uma data de grande importância, principalmente para aquelas que sofrem ou já sofreram violência. Muitos avanços ocorreram da década de 60 do Século XX até hoje. A Lei 11.340/06, Lei Maria da Penha, é um dos resultados da luta de mulheres que sofrem violência em busca de ampliar os mecanismos de proteção das vítimas e permitir a prisão em flagrante do agressor.
Exija seus direitos, ligue: 180
Delegacia: 3447-0465
CREAS de Cocal do Sul: 3447-2119
(Colaboração: Maria Luiza Da Rolt – Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Cocal do Sul)
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