colaborador Juliano Carrer
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Já ouvi dizer e presenciei tal fato: Que quanto mais tempo fica em conserva um alimento mais gostoso ele fica por ficar mais forte...
Sabe, concordo com isso... Mas o que me chateia, entristece, é que a escola, por vezes, é vista como um vidro de conserva. Quanto mais de molho as coisas ficarem melhor...
Pô, parecem não se dar conta de que o público é diferente, enquanto um trabalha com alimentos “mortos” o outro trabalha com humanos “vivos” (pelo menos com o que ainda não lhes foi roubado).
Para aqueles que sonham, acreditam... Eu custei a acreditar, mas a maioria das pessoas tem medo da mudança. Quanto mais tempo as coisas ficarem do jeito que estão melhor... É todo mundo chorando pelos velhos tempos e esquecendo de viver o agora. Perdem o dom da sensibilidade, de olhar a realidade e trabalhar com ela.
Às vezes é mais difícil fazer as pessoas acreditarem que as coisas podem ser diferentes do que propriamente mudá-las. Gastamos muita energia no convencimento, muita energia na busca do caminhar conjunto...
Cabe a vocês escolherem se querem ou não se adaptarem...
Podem entrar na “conserva”, podem pegar “gosto” enquanto envelhecem num líquido triste e sozinho. E podem disfarçar toda essa tristeza enfeitando seu pote de conserva para que aqueles que veem de fora se iludam com a beleza da adaptação.
Ou... Podem ter Esperança e sonhar!
Uma pergunta para ficar no "ar" (quem sabe conversamos mais a frente sobre isso): Para que exista a mudança é preciso trabalharmos com os outros ou podemos fazê-la individualmente?
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