por Rodrigo Szymanski
- cocalcomunitario@gmail.com
Cocal Comunitário: Dona Aninha, 2013 foi o seu primeiro ano como administradora pública. Como foi o ano para a senhora como vice-prefeita?
Dona Aninha: olhando com um olhar de hoje, com a experiência que já tivemos neste ano de 2013, a gente vê como bem positivo, mas voltando lá a janeiro de 2013, foi muito difícil, estávamos muito apreensivo, por que na verdade a gente vem com uma expectativa de fazer muita coisa e até porque não tínhamos experiência desta questão pública. O Ademir veio da área privada e eu também nunca tinha tido esta experiência frente a área pública. Claro fui diretora no Demétrio Bettiol, mas é uma questão totalmente diferente, fui secretária, mas em um período muito curto. Quando a gente chegou viu muita dificuldade. A parte burocrática também emperra muitos projetos. A gente meio que se angustiou no início, teve dia que olhamos um para o outro e questionamos “o que estamos fazendo aqui?”. Pelas dificuldades que se tinha, mas com o andar do tempo, a gente foi conhecendo as repartições os projetos, como era a administração, a coisa ficou muito tranquila. A gente também pegou algo pesado a estar pagando. Era um valor muito alto que todo mundo já conhece e a gente não está acostumado no dia a dia com dividas tão altas a serem pagas. Somos acostumados a comprar e pagar, por isso levamos um susto muito grande. Mas com o passar do tempo fomos caminhando, vendo os projetos, os recursos, a gente viu que ia conseguir fazer muito.
Cocal Comunitário: Qual a marca de 2013?
Dona Aninha: uma marca foi saber que a gente conseguiu fazer muito mais. A questão da pavimentação, que a gente começou e não parou mais, a gente vê muitos municípios que param no final do ano e nós não paramos, estamos a todo vapor trabalhando em duas frentes de trabalho, já vamos iniciar a pavimentação no Ângelo Guollo. Vamos pavimentar a estrada principal da Área Industrial II, pagamos muitas contas, tudo que compramos nós pagamos, não viramos o ano devendo um “cruzeiro” e ainda viramos o ano com saldo positivo. Estamos construindo a quadra do Colégio Cristo Rei, vamos iniciar a do Demétrio Bettiol com recursos garantido. Está acontecendo muitas coisas, então a gente esta bem tranquilo, cada dia que passa estamos nos sentindo mais a vontade, mais feliz pelo que a gente esta conseguindo fazer para as pessoas. Este ano aplicamos na saúde 23%, em que o recurso que a prefeitura tem que aplicar é de 15 %. A saúde para nós é prioridade, se a pessoa vem com problema, doente não tem como esperar o amanhã então tem que ter atendimento, nós temos falhas na saúde ainda temos muito que melhorar, mas demos uma caminhada muito boa, temos 11 especialista trabalhando no central, todos os ESF em bons funcionamentos, trabalhamos na parte física, por que não basta ter o especialista, é preciso um espaço para acolher quem chega. Na educação estamos passando em todas as escolas, ampliando os espaços físicos para a hora que as crianças chegarem encontrem um espaço bonito.
Cocal Comunitário. E 2014?
Dona Aninha: 2014 promete, em 2014 a coisa vai acontecer, muitas obras em Cocal do Sul. Acredito que vamos trabalhar com mais de R$ 30 milhões dentro do município. A SC vai sair.
Cocal Comunitário: Tem previsão para iniciar?
Dona Aninha: Estou Falando diariamente com o deputado Ascari e vamos ter uma audiência com o governado a gente agilizar. Temos também a questão do esgoto que também é fundamental, precisamos ver esta questão de saneamento básico por que hoje estamos trabalhando com pavimentação, daqui a pouco vem o projeto de tratamento de esgoto e você tem que quebrar, eu penso que as vezes as pessoas trabalham em contramão, primeiro temos que ver a questão de saneamento, infraestrutura para depois esta pavimentando, ai fica tranquilo. Então nos estamos com este projeto em Brasília, era para ter saído agora em dezembro e não saiu, mas eu penso que ate março sai. A economia do município vai mexer muito, vai mexer com os empregos. 2014 será um canteiro de obras. Isso tudo é resultado de um planejamento sem planejamento não sai nada. A gente não veio dizer que queremos o poder, para mim vencer não é o mais importante, o importante e o que vou deixar de positivo para as pessoas, sem me preocupar de como será daqui há quatro anos, mas sim fazer pelo município.