por Davi Carrer
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Formado há dez dias, o Núcleo de Jornalista Formados de Criciúma e região veio a público pela primeira vez na tarde de hoje (18/3) com uma Nota Oficial.
No documento, compartilhado em massa nas redes sociais e divulgado em diversos veículos de comunicação, os jornalistas, com registro profissional e diploma, alertam a população sobre o risco de informações publicadas por pessoas que não representam a classe.
Confira a nota na íntegra:
NOTA OFICIAL
Nós, jornalistas PROFISSIONAIS de Criciúma e Região, alertamos a população sul catarinense sobre informações publicadas por pessoas que não representam a classe. Infelizmente, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) – da não obrigatoriedade do diploma de nível superior para exercício do Jornalismo –possibilita que qualquer cidadão solicite o registro de jornalista, mesmo que, sequer, saiba ler ou escrever.
Recebemos, nos bancos da faculdade, a formação necessária para apresentar uma notícia calcada na verdade. Desta forma, em nosso dia a dia, buscamos ouvir os envolvidos em um fato a ser noticiado. Com isto, o cidadão terá subsídios para construir sua própria opinião. O dever do jornalista é checar as informações para evitar danos que possam ser, até mesmo, irreversíveis.
O caso registrado recentemente em uma reportagem escrita e divulgada por pessoa não formada em Jornalismo sobre apreensão de carne em um restaurante de Criciúma é exemplo do que uma informação mal averiguada pode causar. Mesmo sem a devida checagem, tal notícia foi fortemente compartilhada em redes sociais, acarretando imenso prejuízo ao responsável pelo estabelecimento. A Vigilância Sanitária, posteriormente, emitiu nota oficial desmentindo a reportagem, esclarecendo que a carne não estava estragada e autorizando o pleno funcionamento do estabelecimento.
Nós, jornalistas PROFISSIONAIS e FORMADOS, alertamos a população e pedimos para que nos auxilie no trabalho de coibir a divulgação inadequada de informações ditas jornalísticas. Antes de compartilhar uma notícia, busque saber a procedência e se o autor é um profissional que se preparou por anos para ter a confiança do leitor. Ajude-nos a fazer um Jornalismo mais verdadeiro e que respeite o cidadão.
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