por Davi Carrer
É só o cidadão começar a participar das sessões da Câmara de Vereadores de Cocal do Sul que ele vai notar uma coisa estranha. O Poder Legislativo está financiando obras, projetos e organizações, entre outras coisas.
Talvez ao cidadão desavisado isso não pareça estranho, mas as principais funções da Câmara são: elaborar leis, fiscalizar os trabalhos do Poder Executivo (o que o prefeito faz) e sugerir ações de melhorias à cidade, além de representar todo cidadão quando necessário.
E a quem cabe fazer obras, apoiar bons projetos e ajudar as entidades da cidade. Bem, essa resposta é óbvia: ao prefeito, vice-prefeito e seus secretários. Afinal é para isso que são eleitos (prefeito e vice).
O engraçado é que isso é visto como a coisa mais normal do mundo, mas não é! Tanto que na última sessão ordinária (20/11) o vereador Lésio (PSDB), do mesmo partido do atual prefeito, falou com todas as letras que “Nessa cada tem dinheiro” e “Nós pagamos até pavimentação de ruas”, explicando que tudo é possível graças a economia que a Câmara fez nesses quatro anos.
Todavia (há esses todavia...) toda essa economia volta para a Prefeitura no último dia útil do ano ou, caso os vereadores queiram, antes. Mas ouvi de uma autoridade muita grande da cidade que isso não vai ocorrer, justamente para não dar dinheiro para o prefeito “gastar”.
É só o cidadão começar a participar das sessões da Câmara de Vereadores de Cocal do Sul que ele vai notar uma coisa estranha. O Poder Legislativo está financiando obras, projetos e organizações, entre outras coisas.
Talvez ao cidadão desavisado isso não pareça estranho, mas as principais funções da Câmara são: elaborar leis, fiscalizar os trabalhos do Poder Executivo (o que o prefeito faz) e sugerir ações de melhorias à cidade, além de representar todo cidadão quando necessário.
E a quem cabe fazer obras, apoiar bons projetos e ajudar as entidades da cidade. Bem, essa resposta é óbvia: ao prefeito, vice-prefeito e seus secretários. Afinal é para isso que são eleitos (prefeito e vice).
O engraçado é que isso é visto como a coisa mais normal do mundo, mas não é! Tanto que na última sessão ordinária (20/11) o vereador Lésio (PSDB), do mesmo partido do atual prefeito, falou com todas as letras que “Nessa cada tem dinheiro” e “Nós pagamos até pavimentação de ruas”, explicando que tudo é possível graças a economia que a Câmara fez nesses quatro anos.
Todavia (há esses todavia...) toda essa economia volta para a Prefeitura no último dia útil do ano ou, caso os vereadores queiram, antes. Mas ouvi de uma autoridade muita grande da cidade que isso não vai ocorrer, justamente para não dar dinheiro para o prefeito “gastar”.
Coitados acordaram tarde demais... kkkk
ResponderExcluirSinceramente, não estou entendendo uma coisa. Quer dizer que o Executivo que deveria manter as coisas funcionando não tem dinheiro e por isso fez inúmeros cortes, alguns essenciais inclusive, enquanto o Legislativo está esbanjando sem saber o que fazer com o dinheiro economizado, ou seja, tem que achar onde gastar tudo para não repassar para o prefeito atual ou deixar para o próximo???
ResponderExcluirTudo isso só comprova pra mim algo que eu já imaginava, que o Legislativo funciona como uma extensão do Executivo, em vez de fazer o seu papel. Isso foi possível ver durante a campanha eleitoral porque tinha pessoas que diziam "eu voto no fulano porque ele me deu consulta, remédio, exames, transporte, ele é um vereador bom, nos ajudou muito". Será que isso não deveria ser função do Executivo? Será que o vereador tirou todos os recursos do próprio bolso para atender essas necessidades? Ou será que existe uma certa cumplicidade entre as casas públicas, onde é interessante pro Executivo que tenha vereadores fazendo-se de xerife diante do povo criando assim um vício assistencialista e uma relação de dependência? Por outro lado, não é interessante para os vereadores manterem um vínculo de apoio ao Executivo para serem mais atendidos nos seus pedidos fortalecendo o poder de ambos? Talvez seja por isso que todos logo procurem se aliar ao Executivo e não exista oposição de fato, com responsabilidade e seriedade.