por Rodrigo Szymanski
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Fico tentando entender ainda tudo o que esta acontecendo. É muito recente e talvez algo que surge de forma inesperada, digo de forma esperada. Ver dezenas, milhares, milhões de jovens nas ruas é um lindo sonho.
É algo esperado, porque sempre sonhamos, talvez não aqueles que “acordaram hoje”, pois estavam “deitado eternamente em berço esplêndido”, e que perceberam que “Um Filho Teu Não (deve) Fugir dá Luta”, mas a verdade é que sempre tivemos gente lutando, de forma pequena, mas a luta sempre esteve presente sim...
Hoje fico feliz por ver vários amigos, que se colocam a protestar, muitos deles que sempre me taxaram de chato por falar de política, de movimentos sociais, de mudança, de Revolução, se animam com as Revoltas populares.
Não sei ainda qual a do nosso movimento de #PrimavaraBrasileira. Claro que estou animado, que vou para a rua, que quero que todos vão para ruas e reconheço que temos um “novo” jeito, forma, atitude, ação de fazer política. Reconheço que a esquerda (movimentos sociais) tradicional, que por mais de 20 anos tentou pautar as lutas sociais foram criminalizadas, esquecidas, zombadas e hoje estão sendo colocadas de lado. Acho que muita coisa deveria renovar na esquerda brasileira. Mas é preciso não esquecer as lutas históricas.
A esquerda, os “baderneiros”, os “revoltadinhos”, “os parados no tempo”. Este povo que sempre sonhou com o povo na rua, hoje vê o povo nas ruas de forma “autônoma”, pois a revolta de hoje, a dos R$ 0,20, não começou hoje, ela é bem mais velha que eu, que você que estamos nas ruas, sem lideres, sem cara, “anônimos”. E acho que a revolta é isso mesmo, povo na rua, gente gritando, luta... Acho que sonhávamos e tantos sonharam com o “dia que o povo fosse à rua” que as massas tomassem as rédeas do Brasil”. E isso está acontecendo. Entretanto, sinto um esquecimento e hostilização dos que sempre lutaram e defenderam um “outro mundo possível”. Falta ainda uma formação ideológica.
Mas, de tudo isso, penso, e talvez nem devesse estar pensando nisso, nem é um questionamento, é só umas ideias anárquicas ainda, pois tudo esta meio anárquico. Porém, nossa maior bandeira deveria ser o FIM DO CAPITALISMO. Sim, não quero sair nas ruas para reformar um capitalismo que jamais poderá melhor a vida! Saio às ruas pela UTOPIA que sempre tive e hoje posso falar sem sofrer “bullying Politico-ideológico”, que sou contra o capitalismo. Anti-sistema. Sim, sempre fui socialista!
Quero pautar as minhas lutas, dentre muitas já ai dadas que também defendo, vou falar do que estou sentindo falta, e que deveria estar nas pautas:
• Fim do sistema capitalista;
• O bem-viver como estilo de vida;
• Luta de classe, fim da burguesia (os trabalhadores assumindo o poder);
• Fim das injustiças sociais;
• Fim do empobrecimento do povo;
• Um novo paradigma civilizacional (baseado na ecologia);
• Fim das opressões de todas as formas;
• Fim dos latifúndios, pela reforma agraria;
• Educação libertadora;
• Fim da violência e do extermínio de jovens;
E tantas mais... Enfim um mundo novo! E por isso que irei para as ruas, gritar, sonhar, estar presente, pois acredito, e sempre acreditei.
Vamos sair às ruas... E gritar!
Sempre na esperança!
• O bem-viver como estilo de vida;
• Luta de classe, fim da burguesia (os trabalhadores assumindo o poder);
• Fim das injustiças sociais;
• Fim do empobrecimento do povo;
• Um novo paradigma civilizacional (baseado na ecologia);
• Fim das opressões de todas as formas;
• Fim dos latifúndios, pela reforma agraria;
• Educação libertadora;
• Fim da violência e do extermínio de jovens;
E tantas mais... Enfim um mundo novo! E por isso que irei para as ruas, gritar, sonhar, estar presente, pois acredito, e sempre acreditei.
Vamos sair às ruas... E gritar!
Sempre na esperança!
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