por Rodrigo Szymanski
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A influencia de tudo o que vem do estrangeiro é profunda em nossa vida. Cada vez mais se familiariza, ao nosso redor, outras culturas. Até o nono e a nona arriscam falar um inglês. Ruim isso? Claro que não. A globalização e o conhecimento nunca são de mais. Porém venho aqui questionar...
Cabe refletirmos sobre o “Halloween”. A cada ano que se passa novas festas aparecem em nossa região. Já é tão normal celebrar o Halloween... Normal? Mas porque tudo que é de fora é melhor? Nossas crianças já se vestem de vampiros, mortos e bruxas, e abóboras com velas são colocadas nas vitrines das lojas. É a globalização e muitos até podem gritar: Viva a globalização. Mas é preciso refletirmos os motivos de que “tudo que vem de fora é melhor que nossa cultura”.
Vejamos, dia 31 de outubro se celebra o dia do Saci-Pererê. Sim, daquele menino engraçadinho, que pula com uma perna só, negrinho com um capuz vermelho, representante da mitologia afro e impregnado na cultura brasileira, eternizado como um dos membros do Sítio do Pica Pau Amarelo.
Prefiro pensar que as escolas, o poder público e nossos governantes e a mídia apoiam o Saci e mudem este esquecimento que é imposto a nossa cultura. Não sou fã de Halloween e acho Saci a personificação da gurizada brasileira, que sai nas ruas fazendo suas malandragem.
O Dia do Saci faz parte do projeto de lei federal nº 2.762, de 2003, de autoria dos deputados Chico Alencar (PSOL - RJ) e Ângela Guadagnin (PT - SP), com a finalidade de resgatar o folclore brasileiro, em contraposição ao "Dia das Bruxas". Para isso indicou-se celebrá-lo em 31 de outubro.
A questão não é não gostar do Halloween, mas sim valorizar o que é nosso! Viva a cultura Brasileira...