por Rodrigo Szymanski
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Estou convencido que as eleições de outubro de 2014 representam sim as manifestações de junho de 2013. Mesmo que muitos expressem que não. Bom, primeiro podemos definir que as manifestações não “politizadas”, no sentido de envolvimento em movimentos sociais. As grandes manifestações das massas era um misto de “nem isso, nem aquilo”, com bandeiras assumidas individualmente, sem grande articulações sobre os temas.
Defini em blocos os candidatos Dilma, Marina, Aécio e o bloco das “esquerdas”.
Havia um grupo, e de certa forma um grande grupo de “manifestante de primeira viagem”, que nunca fizeram parte de movimento social, porém queriam se indignar e mostrar sua revolta. Eram os “novos manifestantes”, queriam mudança, porém não sabiam o que. Queriam postar fotos no facebook, gritavam sem “violência”, achavam um absurdo as quebras dos bancos, principalmente do Itaú. Iam na onda, tiveram suas bandeiras pautadas pela mídia. Talvez seja este o eleitorado da Marina Silva.
Outro grupo menor representava o retrocesso do Brasil em seus cartazes, com pautas ultras conservadoras. Pediam o fim de programas sociais, das cotas raciais, do programa mais médico, expressavam seus ódio ao PT, ensaiaram com o apoio da grande mídia um “Fora Dilma”, usavam o discurso dos “petralhas” e da moralização da política, porém eram a velha política de direita e das elites querendo voltar. Talvez o eleitorado do Aécio Neves.
Um grupo grande de pessoas que estavam nas manifestações, tinha certa consciência, porém não se manifestavam muito, esperavam para ver o que ia dar. Não se acham “marinheiros de primeira viagem” e repudiavam o grupo de direita que queria o retrocesso. Precisavam entender o que estava acontecendo. Tinham clareza que o Brasil só podia avançar para a esquerda e acreditavam que nem tudo estava perdido, tinham medo dos “novos manifestantes” ser levados para as “marchas da família” e o pedido de “golpe militar”. Mesmo estando 100% contentes, acreditavam que o Brasil estava melhorando. Talvez este seja o eleitorado da Dilma.
E havia o outro grupo que radicalizava tudo, foi esculachado pela imprensa, se tornaram terroristas, apanharam da polícia, “vandalizaram”, quebraram bancos, etc... Estes talvez sejam o eleitorado das esquerdas.
Pode até parecer que junho de 2013 e outubro de 2014 não tiveram ligações, mas se olharmos bem existe uma ligação entre estes dois eventos políticos em um pouco mais de dois anos
Mais um artigo extremamente tendencioso. Percebo que este blog não é instrumento de divulgação de notícias imparciais, mas simplesmente de opiniões pessoais.
ResponderExcluirIsso não é uma noticia, é uma opinião, opinião são tendenciosas, sua opinião no caso foi tendenciosa, porém você tem todo direito de discordar, e expressar sua opinião. por isso usamos no inicio do titulo o "opinião", para expressar que este espaço é uma opinião e não a "verdade" ou uma noticia que tenta enganar o leitor.
Excluirporém se você acredita que esta opinião este errada, está livre neste espaço para apontar as contradições.
como percebe este espaço não é fechado, e esperamos suas contribuições de forma dialogal!
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Rodrigo Szymanski