terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Opinião: Por uma economia de solidariedade

por Rodrigo Szymanski
 - cocalcomunitario@gmail.com

Cocal do Sul, atualmente, se garante em sua economia tendo a Indústria com a maior fatia no PIB (Produto Interno Bruto), seguida do Comércio e Serviços e uma parcela pequena de Agropecuária. O Comércio vem aumentado largamente nos últimos anos, porém se vê também lojas que abrem e em um curto prazo já estão fechando suas portas.

Sem dúvida o setor da economia que fez Cocal crescer foi à indústria cerâmica e podemos nos perguntar: quem nunca teve um parente que trabalhou nas empresas Eliane. Nestes dias um morador de fora da cidade me perguntava, “se a empresa Eliane quebrar, Cocal tem outros meios de sustentar sua economia ou quebra junto com a empresa?”. Literalmente, respondi que não sabia. E aqui nem quero analisar a empresa em si.

Cocal do Sul necessita de um espaço de fomento de novos empreendimentos para criar mecanismo de diversidade da economia. Não basta apenas os terrenos para construção de pavilhão de empresa. É necessário um espaço de “incubadora” de novos empreendimentos. Com assessoria e auxílio aos novos ramos, principalmente aos pequenos e empreendedores individuais.

Uma das possibilidades é a criação e o incentivo de economia solidária, baseada no ramo de economia familiar e economia de cooperativas. Percebe-se nas feiras da agricultura que os trabalhos são individualizados e não há um processo de fortalecimento dos setores.

Dois exemplos que podem ser úteis para refletirmos a economia. O primeiro é o processo de coleta de lixo. Uma pena que o lixo coletado vai para cooperativas de outras cidades. O Governo Federal conta com auxílios financeiros para cooperativas de catadores de matérias reciclados. Quem sabe um dos caminhos é incentivar os já atuais catadores e criar novos ou uma cooperativa que processe este material, que será recolhido. Mas isso de forma cooperativa real e não um empresário que explore o trabalho dos catadores!

Outro setor é Cocal ser ponta na região em empreendimentos de doces. Muito se ouve falar de uma ou duas empresas que fabricam doces e recebe visitantes de toda região. E porque não se pensar em Cocal como a capital catarinense dos doces! Fortalecer a economia da cidade...

Mas para isso é preciso uma série de cuidados e capacitações, criando um “espaço” de empreendedorismo para os cidadão de Cocal terem oportunidade. Vamos pensar Cocal com carinho!

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