por Juliano Carrer
- cocalcomunitario@gmail.com
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| Foto: Reprodução Facebook Capital Inicial |
Festa do Vinho em Urussanga, duas filas, uma para os pagantes integrais e outra para os pagantes de meia entrada. Eu acompanhando o povo que estava comigo na fila da meia entrada. 1 hora e 5 minutos e eles chegaram aos portões. Troquei de fila, pois minha entrada era inteira e rapidamente venci a fila. Enquanto esse tempo passava percebemos várias coisas, entre elas pessoas furando a fila, pessoas com comprovantes de estudantes falsos.
Mas continuemos nossa história. Vamos subindo para o palco. O parque está cheio. Procuramos um lugar para conseguir ver minimamente o show, encontramos. Ainda é cedo, gostaríamos de dar mais uma volta pelo parque, mas possivelmente não conseguiríamos ocupar o mesmo local. Depois de 2 horas esperando, o show se inicia. Pessoas que estavam longe do palco se chegam e vão empurrando, literalmente. É um empurra-empurra desrespeitoso e as pessoas que chegaram atrasadas ainda param na frente dos antecipados. Alguns ainda dizem "com licença, só estou passando", mas não está não, pois param logo à frente e ficam.
São várias as músicas. Mas me chama a atenção para uma das letras mais fortemente cantadas: "Que país é esse? É a porra do Brasil! Que país é esse? É a porra do Brasil! Que país é esse? É a porra do Brasil!". Antes o Dinho ainda faz uma fala de introdução à música, diz que ainda não viu mudanças, que sua esperança é desafiada. E durante a música o povo vai a loucura... Parecem indignados com o Brasil, com nossos problemas, com toda a injustiça que paira em todo o mundo. Parecem entrar em sintonia com outra música cantada que fala de Revolução:
"Amamos também, nós somos seres do bem
Nós não abaixaremos a cabeça pra ninguém
Iremos mais além, lutaremos pra ser feliz
Nós levaremos vida a cada canto do país"
A verdade? O que eu penso? Reclamamos muito do país que temos, mas qual nossa atitude frente a algo que consideramos errado? Furamos fila, ao invés de exigir que a organização da festa organize melhor a entrada. Falsificamos um atestado de estudante, ao invés de brigar por ingressos mais acessíveis. Empurramos as pessoas para ocupar um lugar melhor a frente, ao invés de nos organizarmos para chegar mais cedo. Hipócritas!
E agora?
"Espero que hoje seja melhor do que ontem".
Muito Bom!
ResponderExcluirParabéns Juliano! Muito bem escrito e concordo com cada palavra. Não adianta falar de corrupção como se ela fosse cometida apenas por políticos e por pessoas que estão no poder. Para muitos que reclamam de boca cheia do Brasil, corrupção é apenas uma questão de oportunidade.
ResponderExcluirAmigo concordo contigo, mais as filas no caso são em todos os shows e sempre a meia entrada será a que tem mais pessoas,porem o fato em que há falsas carterinhas isso é a minoria, eo concordo deveria ter segurança, deveria ter mais entradas sim, mas as pessoas vem sempre na mesma hora e sempre vai se assim,e no caso da musica isso foi um alerta e ele faz sempre isso todos que tem oportunidade deveriam fazer isso que ele falou para o governo por a educação e segurança em prioridade,tendo isso em 1 pensamento não teria essas coisas que falasse no seu comentario.
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