terça-feira, 23 de julho de 2013

Opinião: O Papa, a Presidenta e o infeliz Joaquim Barbosa

por Rodrigo Szymanski 
- cocalcomunitario@gmail.com

Sem dúvida o Papa Francisco é unanimidade em modelo de simplicidade, de caridade e de retorno a uma leveza eclesial. As estruturas pesadas que a igreja suporta, pois a igreja católica é um estado nação, e o Papa é um chefe de estado, por isso tem toda estas honras de estado com a Presidenta Dilma o recepcionando.

Para Humildade, em um dicionário online, se encontra a definição “Característica de pessoas francas, que aceitam a verdade e que têm senso de realidade apurado. Reconhecem seus erros e acertos com a mesma naturalidade. Não subestimam, nem supervalorizam fatos, pessoas, coisas ou a si mesmos”. O Papa hermano ,argentino, das terras dos pampas, é um poço de Humildade desde início de seu Pontificado. Seu nome já diz tudo, inspirado em São Francisco de Assis, o qual recebeu uma missão: “reconstrói minha igreja”. É são Francisco modelo de humildade, pobreza e simplicidade. O Papa Francisco chegou simplesmente, abraçou seus irmãos no episcopado afetuosamente, beijou crianças, andou no Rio de Janeiro de vidro abaixado, humildade evangélica (tudo bem você pode levantar todas as criticas em relação a igreja, mas não dá de negar sua humildade).

Humildade foi o que faltou ao presidente do STF, ao não cumprimentar a Presidenta da República. Vendo o vídeo se nota a cara de “sem graça” que Dilma fez. Agora Joaquim Barbosa prática um contra testemunho diante do “Papa da Humildade”. Criticar a Presidenta por ações políticas tudo bem, agora cometer um ato de desrespeito em momento de encontros de dois chefes de estados, no caso Dilma e o Papa. Joaquim Barbosa pode ser modelo para várias coisas, até de superação, mas é um técnico que tem um cargo por indicação. E demonstra total falta de respeito ao povo brasileiro, pois Dilma foi eleita democraticamente com 55.752.529 votos, que contabilizaram 56,05% do total de votos válidos dos brasileiros. Barbosa dá uma aula de arrogância e de machismo, pois podemos pensar: “será que ele não cumprimentou por ser uma mulher?”. Se uma atitude desta viesse do Papa poderiam justificar que a Igreja é uma instituição fechada e machista, mas o Papa da “beijinhos”, quebrando todo protocolo e demostrando respeito a pessoa da Presidenta e assim a todo povo.

Em momentos de o #GiganteAcordou e outras manifestações políticas, populares, do povo, tempo de criar novos paradigmas, de respeito, de democracia e de convivência temos a infâmia de ver uma aula de arrogância diante de um Papa que se propõe a criar modelos mais humanos de convivência.

Humildade. É isso que falta. Algo que temos que aprender para vivermos na integridade e convivência de respeito e construção da coletividade.


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