quarta-feira, 2 de julho de 2014

Bombeiros Voluntários Eliane: 34 anos guardando vidas

por Davi Carrer 
- cocalcomunitario@gmail.com

Algumas escoriações e dores. Por sorte, nada mais. Contudo, inimaginável, pois foi do alto de cinco metros, onde o grupo de brigadistas de Eliane precisou pensar e agir rapidamente, antes que as proporções de um acidente, registrado dentro da empresa há três anos, ultrapassassem os limites do grande susto. O resgate do funcionário de uma prestadora de serviços, que caiu em um buraco ao executar um trabalho, é puxado da memória pelo comandante da Brigada de Bombeiros Voluntários da Eliane, o eletricista Samuel Mangili, 29 anos.

Para ele, este é um exemplo da importância da atuação do grupo na empresa. “Apesar de estarmos preparados, foi uma situação inusitada. O funcionário reclamava de dores e estava num buraco de difícil acesso e tivemos que agir muito rápido para retirá-lo de lá, sem agravar qualquer situação”, relembra. Não fosse o preparo e constante reciclagem que recebem os 186 profissionais que compõem a brigada da Eliane, este episódio poderia se transformar num dano irreparável.

A preocupação em garantir a segurança mais eficaz dos funcionários surgiu na Eliane na década de 1970, com um grupo de brigadistas implantado por Romeu Sieling. Na época, a brigada combatia incêndios. Atualmente, após um curso intenso de 16 horas ministrado pelo subtenente Virtuoso, do Corpo de Bombeiros de Criciúma, a empresa forma 30 novos voluntários todos os anos, aptos a combaterem incêndios e prestarem primeiros socorros para qualquer tipo de acidente.

Neste 2 julho, Dia Nacional do Bombeiro, Mangili divide com o colega, o técnico de segurança Alex Matos, 28, o inspirador sentimento que os leva ao voluntário serviço na brigada. “O simples fato de ter conhecimento para poder ajudar alguém ou o patrimônio nos incentiva ao comprometimento da busca de um mundo melhor”, afirma Mangili. Para Matos, o conhecimento e a atuação sobrepõem os muros da empresa. “É um trabalho exaustivo, mas compensador. É uma satisfação imensa saber que podemos ajudar alguém em uma situação que a maioria das pessoas não quer estar perto e levar este conhecimento para fora, podendo ajudar um amigo, um vizinho ou desconhecido”, completa.

(Colaboração: Fernanda Zampoli - Imprensa Eliane)

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